«Em Portugal, como um pouco por toda a Europa, de onde o movimento descende, há uma geração marcada pela precariedade laboral e mal paga, quando não sujeita ao desemprego, sem horizontes laborais que permitam equacionar o cenário de independência a que qualquer indivíduo se habituou no mundo ocidental nas últimas décadas.»Sim, infelizmente não posso deixar de concordar, mas daí a achar que a dita "manif" faz sentido...
Que a mesma possa ser encarada como um grito de protesto ou um alerta social que deve ser ouvido, sim, infelizmente também não posso deixar de concordar, mas daí a acreditar que as motivações de grande parte dos que a ela se irão juntar, serão mesmo essas...
Porque uma pergunta não posso deixar de fazer: onde anda essa tal da geração à rasca nos momentos cruciais, em que devem exercer a sua cidadania? Aqueles em que devem manifestar de forma expressa a sua vontade, exercendo o seu direito de voto? E naqueles momentos em que é preciso debater os assuntos, ter opinião, definir-se?
Pois... aí infelizmente também tenho de concordar que não estão nem aí... e quando confrontados, a resposta é simplesmente "não tenho opinião", "não quero saber da política para nada", "votar eu? não tinha mais nada que fazer"...
Agora manifestações, passeatas e ajuntamentos, se possível bem regados e com alguma comidinha à mistura, bem aí a coisa é diferente... a malta até se anima!
Pois é... mas assim não vão lá...
Os que realmente se importam, que não ficam indiferentes, passivos, simplesmente arregaçam as mangas, vão à luta... e se estão enrrascados... desenrrascam-se!! Não ficam à sombra da bananeira...
É a minha opinião.
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